MELVILLE HERSKOVITS. 1941-1942
O antropólogo norte americano Melville Herkovits esteve na encruzilhada de ideias sobre o antirracismo, tendo como um dos locais desses estudos, Salvador, na Bahia. Herskovits chega ao Brasil em 1941 para realizar sua pesquisa de campo, tendo como centro de análise a cultura afro-brasileira com enfoque na questão religiosa. Melville Herkovits na década anterior já fizera pesquisa no Haiti, e lá teve como objeto de estudo o voodo. Na Bahia não podia ser diferente, e o candomblé foi seu objeto de estudo, desta forma o terreiro do Gantois foi um ponto de encontro transnacional dos estudos afro-brasileiros.
Herskovits era influente entre os antropólogos e cientistas sociais, como Arthur Ramos e Edson Carneiro. O pesquisador norte americano estudava a família negra, que era uma preocupação dos intelectuais do norte. Tanto Herskovits quanto Turner estavam convencidos de que o passado africano oferecia o tipo de grandeza cultural necessária para a luta dos negros por liberdade nos Estados Unidos. Vale destacar que Melville, era judeu, portanto assim como Frazier e Turner vislumbravam-se com as relações inter-raciais brasileiras.
Observando as fotografias expostas nesta coleção, podemos verificar a centralidade da religião na pesquisa do antropólogo americano.
Coleção Melville e Frances Herskovits
Cópia de documentos, correspondência e fotografias identificados no arquivo do Schomburg Institute do New York Public Library System, Nova Iorque, Estados Unidos – www.nypl.org/about/location/schomburg ; fotografias identificadas no arquivo do National Museum of African Art do Smithsonian Institute, em Washington DC – www.africa.si.edu - e na Africana Collection da Melville Herskovits Library da Northwestern University, Evanston, Illinois, Estados Unidos – www.library.northwestern.edu/africana .
Tipo documental:
Correspondências e Fotografias.