DONALD PIERSON. 1935 - 1971

O sociólogo americano Donald Pierson teve o pioneirismo teórico e metodológico no estudo das relações raciais no Brasil. Pierson chega a Bahia em 1935, como doutorando da Universidade de Chicago e orientado por Robert Park, em sua agenda Donald Pierson apresentava preocupação com o problema da modalidade social do negro no Brasil. Isto posto, devemos destacar a importância de acadêmicos brasileiros, como Gilberto Freyre que pôs a miscigenação e “da ascensão social dos mulatos as pedras fundamentais de sua compreensão da sociedade brasileira” (Guimarães, 2011).

Para Pierson a mobilidade social dos mestiços e a própria mestiçagem (assim como Freyre concebeu) revela a inexistência de um chamado preconceito de raça, desta forma haveria então um chamado “preconceito de classe”.

Dada a conjuntura da Segunda Guerra Mundial, em 1942 Robert Park preocupado com a nova ordem mundial emergente no mundo pós guerra, a ciências sociais seriam responsáveis para edificar uma nova forma de conviver entre os povos, raças e culturas diversas. Desta forma o Brasil é tomado como um exemplo a ser estudado, haja vista a “ausência do preconceito de raça”. E assim como PARK, a contribuição de Pierson na projeto Unesco é de notória importância.

Neste projeto, Pierson dialoga com diferentes intelectuais brasileiros, a exemplo de Thales de Azevedo, Arthur Ramos, Roger Bastide entre outros.

 

Cópia de documentos identificados no Arquivo Eduardo Leuenroth (AEL) da UNICAMP (http://www.ael.ifch.unicamp.br) que dizem respeito ao engajamento do sociólogo Donald Pierson com o tema das relações raciais e com a pesquisa na Bahia. 

Tipo documental:

Correspondências, artigos.

 

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